31 de mar. de 2009

Fundadora Igreja do Evangelho Quadrangular

Aimee Elizabeth Kennedy

Nasceu em Ingersoll, Ontá¡rio, Canadá, em 9 de outubro de 1890.

Converteu-se aos dezessete anos e foi casada com o evangelista Robert Semple, com o qual seguiu como missioná¡ria para a China.

Seu marido foi acometido de malária e pouco tempo depois Aimee foi obrigada a voltar aos Estados Unidos, viviam e com a filha recém-nascida em seus braços.





Em 1917, iniciou sua maratona pelos Estados Unidos com vá¡rias campanhas em diversas cidades do paí­s. Em 1922, durante um culto na cidade de Oakland, ela recebe a visão do evangelho quadrangular, termo que daria nome À igreja por ela fundada em janeiro de 1923, com a inauguração do Angelus Temple, em Los Angeles, Califórnia.

Aimee faleceu em setembro de 1944. Seu filho Rolf McPherson assumiu a presidência da igreja, que hoje é exercida pelo Reverendo Paul Risser.

Durante seu ministério Aimee não apenas fundou a Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular e o Angelus Temple, ela também foi responsável:

1-Pela criação do Life Bible College e da Torre de Oração, na qual diversas pessoas se revezavam em turnos de duas horas para que houvesse um clamor a Deus 24 horas por dia.

2-Pela inauguração da terceira estação de rádio de Los Angeles, a KFSG (Call FourSquare Gospel).

3-Pela fundação da Cruzada Internacional do Evangelho Quadrangular.

4-Pela organização do departamento de Assistência Social do Angelus Temple, o qual alimentou e vestiu cerca de meio milhão de pessoas durante a Depressão e a Segunda Grande Guerra.

5-Pela publicação de diversas revistas e periódiicos, além da elaboração de diversos livros e músicas (incluindo o Hino Oficial da Igreja do Evangelho Quadrangular) e sermôes.


A Igreja do Evangelho Quadrangular se encontra hoje em 107 paí­ses ao redor do mundo. Sua sede mundial são localizada em Los Angeles, Califórnia (EUA), mas ela funciona de forma autônoma em cada país.

A Igreja do Evangelho Quadrangular, baseada na Bí­blia, tem um enfoque profundamente Cristo-cêntrico e é uma das igrejas pentecostais pioneiras do avivamento carismá¡tico do iní­cio do século XX.

Mantendo firme sua dedicação pela evangelização do mundo, nasceu da vontade do Espí­rito Santo e não de uma divisão ou cisma de igrejas e se conserva unida para a glória de Deus.

Concebido no coração do Pai, o evangelho quadrangular é uma mensagem gloriosa, sólida como a rocha, o mesmo Jesus Cristo sobre o qual está fundamentado.

Um comentário:

  1. Biografia de Aimee Semple Mcpherson Hutton

    História de vida da fundadora da Igreja do Evangelho Quadrangular



    Seu nascimento

    Em 9 de outubro de 1890, nasceu aquela que viria a fundar a Igreja do Evangelho Quadrangular. Em Salford, próximo a Ingersoll, em Ontário, Canadá, viviam o Sr. James Morgan Kennedy e sua esposa, a Sra. Elizabeth Kennedy. Elizabeth ficou muito doente, e James publicou um anúncio para contratar alguém para cuidar dela. A Srta. Mildred Ona Pearce, ou simplesmente "Minnie", que tinha 14 anos de idade, aceitou o emprego. Ela era órfã, e filha adotiva de um casal metodista que atuava no "Exército da Salvação", um movimento evangelístico da Igreja Metodista. Algum tempo depois, a Sra. Elizabeth Kennedy veio a falecer, e o Sr. Kennedy, já com 50 anos de idade, tomou à jovem Minnie em casamento. Isso gerou muita confusão no lugar onde moravam, e se sentiram forçados a mudar para os Estados Unidos da América com o fim amenizar o escândalo. A Sra. Minnie Kennedy deu à luz uma filha que recebeu o nome da ex-esposa do seu pai, Elizabeth Kennedy. A menina, muito desenvolta desde muito cedo, adotou para si mesma o nome de Aimee Elizabeth Kennedy

    Sua adolescência

    Entre 14 e 16 anos, Beth Kennedy tornou-se muito ativa. Ela tinha um profundo desejo em ser atriz, e desenvolveu várias atividades para esse fim. Aprendeu a representar, a dançar, etc. Nessa época, conheceu a Teoria da Evolução, o que muito a fascinou. Sendo muito perspicaz, poucos religiosos conseguiam debater com ela e vencer. Todas essas questões a distanciavam cada vez mais de Deus, mesmo sendo parte de um lar cristão desde o seu nascimento. Seu pai, frustrado com seu comportamento e pensamentos, procurou soluções para ter sua filha de volta ao caminho da salvação. Um certo dia, ele decidiu levá-la a um culto de avivamento na esperança que Deus viesse a tocá-la. Lá, ouviu uma mensagem que muito a comoveu e levou-a a repensar suas atitudes. O pregador era o irlandês Robert Semple. Os dois se conheceram e se apaixonaram. Deus começava a mudar a vida de Aimee.

    Seu primeiro casamento

    Em 12 de agosto de 1908, seis meses depois do seu primeiro encontro, Robert e Aimee (aos 17 anos) se casaram. Sentiram o chamado de Deus para evangelizar na China, e se prepararam financeira e espiritualmente por 2 anos. Durante esse tempo, Aimee recebeu dons espirituais e teve extraordinárias experiências com Deus. Partiram dos EUA rumo à China. Antes, porém, visitaram a família de Robert, em Magherafeit, na Irlanda, onde descansaram das muitas tarefas. Em seguida foram para Londres onde se encontraram com o Sr. Cecil Polhill, um milionário cristão, de quem esperavam uma ajuda expressiva (mas que acabaram recebendo apenas $15 - para sua decepção) para sua missão na China. Foi em Londres que, a convite do Sr. Cecil, Aimee fez sua primeira pregação para uma multidão de cerca de 10 mil pessoas.

    Pouco tempo trabalharam na China. Aimee engravidou e estava para ter seu filho quando Robert Semple apanhou malária e veio a falecer. Foi sepultado em Hong Kong. Aimee teve seu primeiro filho, uma menina, a quem chamou de Roberta Star Semple. Menos de um mês depois da morte de Robert, Aimee voltou aos EUA, desta vez foi para Nova York.

    Seu segundo casamento

    Estando pouco tempo em Nova York, Aimee conheceu o Sr. Harold Stuart Mcpherson, um vendedor de 23 anos. Eles se apaixonaram e se casaram 1 anos depois da morte de Robert. Em 23 de março de 1913, nasceu ao casal um filho, a quem deram o nome de Rolf Kennedy Mcpherson. Rolf, após a morte de Aimee, chegou a ocupar o cargo de presidente da IEQ. Aimee esfriou no espírito, dedicou-se a vida de mulher do lar. Deus a chamava constantemente à obra evangelística.

    Em 1918, Aimee participou de um retiro em Kichener, e outra vez foi reavivada para obra missionária a que Deus a havia chamado para fazer. Fez diversas cruzadas evangelísticas e viajou várias vezes por todos os Estados Unidos com a mensagem de Deus. Em dezembro de 1919, comprou o terreno que viria a ser a sede da IEQ, onde foi construído o Angelus Temple. Em fevereiro de 1920, o terreno foi consagrado e foram iniciadas as obras de construção (que tiveram um custo de aproximadamente $1,5 milhão). Aimee não conseguiu conciliar sua vida de evangelista com a sua vida de esposa, e em 1921, sentindo-se preterido, devido as muitas viagens de Aimee, Harold pede o divórcio alegando abandono do lar. Seu casamento durou perto de 9 anos.

    Fundação da IEQ

    Aimee se tornou a evangelista mais famosa dos EUA, assim pelo poder da sua mensagem como pela ousadia nos modos de divulgar a Palavra. Dezenas de milhares de pessoas foram alcançadas para Cristo através do seu ministério. Em 1922, iniciou a Igreja do Evangelho Quadrangular, ainda que só foi registrada em 1927. Em 1923, inaugurou a Escola Bíblica, que veio a ser Farol do Evangelho Quadrangular Internacional. Em fevereiro de 1924, Aimee consagrou a primeira rádio evangélica dos EUA, a KFSG.

    O desaparecimento de Aimee

    Este momento na vida de Aimee desequilibrou seu ministério e suas relações com a família, também marcou uma reviravolta no relacionamento entre a mídia e Aimee. Em 18 de maio de 1926, Aimee e sua secretária, Emma Schaffer foram à praia. Aimee foi ao mar e não mais foi vista. Inicialmente, achou-se que tinha se afogado, e grande rebuliço aconteceu em todos EUA, especialmente em Los Angeles, centro de suas atividades evangelísticas. Equipes de busca foram organizadas, e incansavelmente buscaram o corpo da Sra. Aimee Semple Mcpherson. Uma jovem, devota de Aimee, mergulhou em sua busca e acabou morrendo afogada.

    Todos lamentavam a sua morte quando em 19 de junho, 1 mês após o seu desaparecimento, sua mãe, Minnie, recebeu um bilhete exigindo $500 mil pelo resgate de sua filha, ou ela seria vendida como escrava. Minnie desconsiderou o bilhete por ter certeza de que Aimee esta morta. Dois dias depois, no dia 23, Aimee apareceu em Agua Pietra, no México, dizendo ter caminhado por horas no deserto após ter conseguido fugir do cativeiro em que era mantida após ter sido seqüestrada.

    Aimee foi recebida pelo povo como heroína. O caso foi investigado, porém não se encontraram indícios de seqüestro. O caso foi encerrado em 20 de julho. Mas, foi reaberto mais tarde com fortes acusações contra Aimee. A versão de Aimee foi a de que um casal a procurou enquanto estava na praia para fosse a sua casa orar por seu filho que estava muito doente. Ao entrar no carro do casal foi atacada, e desmaiada, foi levada ao cativeiro.

    Após investigações, uma outra versão surgiu: Aimee e o Sr. Kenneth Ormistron encontraram-se durante o mês do seu desaparecimento. Kenneth era engenheiro e trabalhava na rádio KSFG, do ministério de Aimee. Kenneth também desapareceu no mesmo mês do desaparecimento de Aimee. Pouco antes do episódio, a Sra. Ormistron havia se separado de Kenneth e ido para Austrália, sua terra natal, por ter provas de que seu marido estava se encontrando com uma outra mulher. Os sapatos de Aimee, no dia que foi encontrada em Agua Pietra não demonstravam que ela tinha feito uma longa jornada pelo deserto. A partir de então, Aimee teve conflitos constantes dentro da sua própria família, o que era amplamente explorado pela mídia. Chegou ao ponto de se separarem e não mais se falarem. Em 10 de janeiro de 1927, o caso cessou.

    Aimee na Grande Depressão Americana

    Em 1929, intensificou-se a depressão econômica nos EUA. Aimee criou o Sopão para aliviar a fome de muitos famintos desempregados. Foi atrás de doações e conseguiu cobertores, alimentos e roupas para aliviar a situação de milhares de necessitados. Chegou a conseguir máquinas de costura para empregar alguns. Arranjou médicos e dentistas para atender aos mais carentes. Em 1930, Aimee pregava mais de 20 sermões por semana, gravava óperas, fazia programas de rádio, escrevia hinos e livros.

    Seu terceiro casamento

    Aos 40 anos de idade, em 1931, Aimee casou-se com David Hutton, um cantor e ator, 10 anos mais jovem que ela. Eles se encontraram quando Aimee gravava uma de suas óperas. Isso causou grande controvérsia, dentro da Igreja, especialmente, pois seu ex-marido, o Sr. Harold Mcpherson, ainda vivia (isso era contra a doutrina que se havia estabelecido na Igreja). Seu casamento durou pouco tempo, menos de 3 anos. O divórcio foi pedido por David em 1933, e concedido em 1934.

    Sua morte

    No início da década de 1940, Aimee estava emocional e fisicamente abatida. Passou a tomar anti-depressivos ou tranqüilizantes para dormir. Sua muita atividade a deixava exausta e passou a ter dificuldades para descansar. Em setembro de 1944, viajou para Oakland para pregar e para inaugurar mais um templo Quadrangular. Na noite do dia 26 de 1944, Aimee tomou vários comprimidos para dormir e deixou outros tantos em baixo do seu travesseiro. Diz-se que ao se sentir mal, tentou ligar para o médico, mas não conseguiu completar a ligação. Foi encontrada morta no dia seguinte, em seu quarto. O laudo dizia "falha múltipla de rins e outros órgãos devido a uma overdose acidental". As circunstâncias da morte de Aimee levou a rumores de suicídio, o que nunca ficou evidenciado.

    Seu legado

    Aimee foi a bravia fundadora do ministério Quadrangular. Imperfeita, como todo ser humano, teve suas dúvidas, encontros e desencontros, momentos difíceis, acertos e deslizes, momentos de grande júbilo, e de tristeza. Pregou a Palavra da fé com ousadia nunca vista naqueles lugares e deixou uma missão em vários países com centenas de milhares de homens, mulheres, jovens e crianças no caminho da salvação. Sua coragem, intrepidez, pioneirismo, força e unção de Deus foram evidentes e são até hoje inspiração para muitos.

    J. Marques

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